Pós-produtora do filme Cassiopeia é entrevistada pelo blog Jornalismo Freelance
junho 16, 2010 Deixe um comentário
A entrevista abaixo é parte de trabalho produzido para a disciplina de Técnicas de Reportagem do curso de Jornalismo da UniSant’Anna.
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Para quem não lembra, Cassiopeia, lançado em 1996, foi um filme produzido totalmente por meio de antigos computadores 486 e o software de animação denominado Topas Animator. Seu concorrente, o Toy Story (1995), da Disney, utilizou bonecos de argila como forma de captação de imagens e movimentos. Nesse sentido, há uma polêmica que ecoa até hoje entre essas duas produções.
Porém, o brasileiríssimo Cassiopeia que contou com apenas sete animadores em sua equipe, contra 110 de Toy Story, foi um filme pioneiro. Mas seu diretor, Clovis Vieira, e seu produtor, Nello de Rossi, precisaram trabalhar arduamente, durante quatro anos, para que o projeto saísse do papel. É dessa história que trata a entrevista a seguir, com a filha de Nello de Rossi e pós-produtora de Cassiopeia, Patrícia de Rossi.
Jornalismo Freelance: Qual a sua formação e a sua experiência com filmes?
Patrícia de Rossi: Venho de uma família que tem um pai que é cineasta. Então, na verdade, toda a minha experiência é baseada na prática e não tive nenhuma escolaridade nesse sentido. Antes de entrar na área de edição trabalhei com o meu irmão, Marc de Rossi, que é um pós-produtor profissional.
Participei de vários momentos da produtora NDR Filmes. Lá eu trabalhava com documentários institucionais e filmes curta-metragem, entre outros.
E como assistente do meu irmão eu aprendi diretamente da fonte, até chegar o momento de editar Cassiopeia.
Jornalismo Freelance: Como você percebeu o contexto histórico da época, o momento político. Você tinha a ideia da importância e do impacto que o filme Cassiopeia poderia causar?
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