Uma joia escondida


Situada no sopé da montanha mais alta da cidade de São Paulo, a Galeria Narciza, fundada em 1963, abriga quadros do pintor paisagista Henrique Manzo. Rejeitada pela Secretaria da Cultura, sofre com a ação do tempo e precisa de reparos
 
Fachada da Galeria Narciza. Foto: Naldo Gomes

O Pico de Jaraguá tem 1.135 m de altitude e é o local mais alto da cidade de São Paulo. Do seu topo é possível enxergar a cidade de Osasco, a av. Paulista e até a Serra do Mar. Em dias claros e de baixa poluição avista-se muitos quilômetros para qualquer um dos lados apontados pela rosa dos ventos. Contudo, descendo 4.000 m por meio da curvilínea Estrada Turística, encontra-se uma joia escondida: a Galeria Narciza.

Eu, porém – no dia 3 de novembro de 2009 – chagaria ali por outro caminho. Saíra da Cidade D’Abril, um vilarejo do bairro Jaraguá situado pouco mais de um quilômetro a noroeste da Estação de Trem de Jaraguá. Levara numa bolsa, uma câmera fotográfica Canon PowerShot A640, um gravador digital Panasonic RR-US450 e meia dúzia de pilhas recarregáveis. Desci do ônibus “Lapa 8047” em frente à galeria e tirei 20 fotografias de sua fachada, uma parede enfeitada com dois painéis onde estão desenhadas 20 mulheres indígenas e duas crianças, além da inscrição: “Coral da Paz. Pintura de Henrique Manzo. Ano 1963”.

  Uma vista de cima do Pico de Jaraguá. Foto: Naldo Gomes

Toco a campainha e uma dezena de cachorros inicia um coral de latidos. De dentro daquela construção retangular sai um senhor de aproximadamente 1,80 m. Ele está usando um boné e identifica-se como Amleto Manzo, 80, sobrinho do pintor Henrique Manzo (1896-1982).

Leia mais deste post

Biblioteca do Metrô se adapta aos usuários


Unidades da Biblioteca Embarque na Leitura são ágeis, possuem conteúdo em braile e audiobooks

Biblioteca da Estação Luz

 

No meio do caminho tinha uma biblioteca. Tinha uma biblioteca no meio do caminho. Essa reprodução adulterada dos versos do poeta Carlos Drummond de Andrade nunca foi tão verdade como é para a Biblioteca Embarque na Leitura do Metrô.

 

Financiada por patrocinadores como o Instituto Votorantim, Fosfértil, Locar e Cosipa, entre outros, e gerenciada pelo Instituto Brasil Leitor (IBL), a Biblioteca Embarque na Leitura está em funcionamento dentro das dependências do Metrô desde 1° de setembro de 2004, data em que foi fundada a primeira unidade na Estação Paraíso.

  Leia mais deste post

%d blogueiros gostam disto: